Como atingir a tão sonhada independência financeira

Por Redação Onze

“As contas até estão em dia, mas nunca sobra dinheiro para investir ou projetar uma uma viagem, comprar uma casa ou um carro novo”. Quem passa a maior parte do tempo fazendo lamentações como essas certamente sonha com o dia em que alcançará a independência financeira, e a relação com o dinheiro e até com o trabalho mudará da água para o vinho. Haverá mais tranquilidade e maiores possibilidades para concretizar sonhos e projetos pessoais e familiares, e isso pode ser almejado por todos, mesmo os mais jovens, e não somente quem já possui renda e patrimônio acima da média dos brasileiros. Quem duvida?

O que é independência financeira

Antes de mais nada, a ideia de independência financeira precisa ser muito bem compreendida. O conceito mais usual em finanças diz que ocorre quando a pessoa passa a obter um rendimento financeiro (fruto de ativos e investimentos a partir de recursos advindos de heranças, economia de anos, aluguéis…) que é suficiente para que ela viva, pagando suas contas e desfrutando de prazeres como viagens, passeios e outros, sem depender da remuneração mensal de um trabalho. Ou seja, é superior ao custo de vida mensal e teria dinheiro para se manter mesmo sem ter um emprego.

Atenção: isso não significa que ao atingir a independência financeira a pessoa deva parar de trabalhar. Pelo contrário, especialmente no caso de quem ainda está na ativa e é trabalhador ou empreendedor. Uma das sugestões é que a atividade se mantenha e que os rendimentos decorrentes dela, que passam a ser rendimentos extras, sejam usados com um propósito específico.

Por exemplo, pode ser usado para aumentar o patrimônio com a compra de apartamentos para a família ou para alugar. Ou pode ajudar na educação dos filhos, viabilizando os estudos em universidades privadas, em outros estados e até fora do país. O importante é ser independente, mas não deixar passar a oportunidade – com o seu trabalho – de aumentar o rendimento mensal. Lembre-se sempre de que o lado bom da independência é o poder de escolha proporcionado: você pode ou não continuar trabalhando.

Por onde começa o sonho da independência 

Mas antes de apresentar dicas para conquistar a independência financeira, saiba que a primeira medida é analisar o modo como lida com dinheiro. A rotina financeira é organizada? Você tem controle sobre o que entra e o que sai? As contas estão em dia e dentro do orçamento? Consegue economizar algum dinheiro ou é sempre difícil fechar o mês sem recorrer a reservas ou cheque especial? Tudo isso ajuda a moldar o cenário e aponta comportamentos e atitudes que precisam se revistas e deixadas para trás, se for o caso.

Pense nisso: se a meta é ter independência financeira, pague suas dívidas, tenha clareza quanto à sua renda mensal, saiba quais são seus gastos mensais e procure manter uma reserva. Essa trilha da economia financeira é que precisa ser seguida como se fosse um “detox” antes de partir para as medidas que efetivamente levam até a independência financeira.

Como se planejar para ter independência financeira

Depois de saber como anda e de colocar, se necessário, sua vida financeira em ordem, chega o momento de pensar no futuro. É hora de projetar de fato a tão sonhada independência financeira. E depois de organização e disciplina, planejamento é a palavra-chave. E para planejar, defina prazos e metas. Quer ser independente financeiramente? Então defina: quando irá atingir o objetivo e quanto seria o rendimento ideal para depender menos do seu salário, por exemplo.

A partir disso, o plano começa a ser traçado com informações sobre a renda e as despesas atuais e futuras. Também são consideradas análises sobre a performance dos investimentos. Isso ajuda a indicar o que precisa ser feito tendo como foco a conquista da independência financeira. É a soma dessas ações que ajudar a atingir esse objetivo. Confira:

Renda – A relação da renda atual com a independência financeira é direta. Quanto mais dinheiro você conseguir juntar, maior será seu patrimônio para ter uma renda passiva igualmente maior.

Despesas atuais – Economia deve ser parte do projeto. Por isso, lembre-se do “detox” mencionado acima: não dá para projetar a independência gastando mais do que você ganha. É preciso colocar em prática a ideia de gastar não apenas menos, mas muito menos do que sua renda atual. Sobrará mais dinheiro para aumentar o patrimônio e possibilitar novos investimentos.

Despesas no futuro – Como pensar em independência financeira sem pensar nas despesas dos próximos anos (aluguel, por exemplo), dos compromissos que ainda precisam ser honrados, como financiamento de carro ou casa. Tudo isso precisa ser listado para que se tenha uma noção de quando se encerram e, principalmente, quando irão consumidor do orçamento familiar.

Investimentos – Aqui é o momento de conferir as escolhas feitas por você: os retornos dos investimentos estão sendo satisfatórios ou não é hora de analisar o mercado e fazer novas opções? Sendo um item importante no plano da independência merece sua atenção. E se ainda não faz investimentos, mantém apenas uma poupança, que tal saber mais sobre o assunto?