Previdência privada ou CDB: como escolher seu investimento

Por Redação Onze

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Previdência privada ou CDB: você sabe qual é o melhor investimento para você?

Para qualquer investidor, comparar diferentes modalidades de aplicações é essencial para identificar qual delas apresenta a maior rentabilidade.

Mas essa é uma análise individual: a escolha por previdência privada ou CDB depende do seu objetivo e dos seus prazos de investimento.

Então, preparado para aprender mais sobre o assunto? Confira o guia a seguir.



Previdência privada ou CDB: um não exclui o outro

Previdência privada e CDB são aplicações financeiras com características diferentes e que podem ser integradas em uma carteira de investimentos diversificada.

Mas é importante entender como funciona cada uma dessas aplicações. Descubra abaixo:

Previdência privada

Previdência privada é um tipo de fundo de investimento que visa o longo prazo.

Diferentemente da previdência social, na privada, você define o valor que deseja pagar e a periodicidade: mensal ou de uma única vez, por exemplo.

A instituição financeira fica responsável por aplicar o dinheiro em fundos de investimento, e os valores ficam rendendo por anos até que você faça o resgate de forma parcelada ou de uma única vez.

No Brasil, existem dois planos de previdência privada, o PGBL e o VGBL.

O PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) é destinado a quem tem alta renda e faz a declaração completa de Imposto de Renda.

Nele é possível restituir o IR, mas o imposto incide sobre o valor total depositado e sobre o rendimento.

Já o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) é indicado para quem faz declaração de IR simplificada ou não declara.

Nesse caso, não é possível abater o IR, mas o imposto incide só sobre os rendimentos.

Já a tributação pode ser feita a partir de dois modelos: regressivo ou progressivo.

No regressivo, a alíquota do imposto varia conforme o tempo do investimento:

  • Até 2 anos: 35%
  • De 2 a 4 anos: 30%
  • De 4 a 6 anos: 25%
  • De 6 a 8 anos: 20%
  • De 8 a 10 anos: 15%
  • Acima de 10 anos: 10%.

Já no modelo progressivo, a alíquota é de 15% sobre o valor resgatado com incidência de IR na fonte. 

Além disso, no resgate, o imposto incide conforme a tabela de alíquotas de IR, de 0 a 27,5% conforme o valor recebido.

CDB

Sigla para Certificado de Depósito Bancário, o CDB é um título privado de renda fixa.

Ao comprar títulos, o investidor empresta dinheiro para bancos, que captam recursos para oferecer serviços de crédito, e resgata o valor posteriormente acrescido de juros.

Antes de investir, você já sabe qual é o tipo de rentabilidade, a liquidez e o prazo do resgate da aplicação financeira.

Além disso, você tem uma garantia extra no CDB: o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que ressarce o investidor em caso de quebra ou falência do banco emissor dos títulos. 

O ressarcimento tem limite de R$ 250 mil por CPF e instituição financeira.

São três tipos de rentabilidade para o CDB:

  • Prefixada: a taxa de juros é estabelecida no momento da aplicação, e o investidor sabe quanto o investimento vai render até o vencimento do título
  • Pós-fixada: a rentabilidade tem percentual integralmente atrelado a um índice da economia, como, por exemplo, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário)
  • Híbrida: a rentabilidade traz uma taxa percentual predefinida e acrescida da variação de um índice econômico, como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Outro aspecto importante é a tributação: o CDB tem incidência de Imposto de Renda com alíquota regressiva, que varia conforme a data do resgate.

Ela começa em 22,5% para resgates em menos de 180 dias e termina em 15% para resgates a partir de 720 dias da aplicação.

Se o dinheiro for resgatado em menos de 30 dias, há ainda incidência de Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), que também tem alíquota regressiva.

Quando optar por previdência privada ou CDB

Se você ainda está em dúvida entre previdência privada ou CDB, confira situações em que um investimento é melhor do que o outro:

Investimento de curto prazo

No curto prazo, para resgates em um ano ou menos, a melhor opção tende a ser o CDB com rentabilidade pós-fixada.

Dessa forma, o rendimento acompanha o CDI, o que proporciona menos riscos em janelas temporais curtas.

Mas é preciso ter cuidado com a liquidez  — a capacidade de converter os títulos em dinheiro sem perder valor.

Aqui é importante olhar para os prazos de vencimento.

O CDB tem títulos com prazos de 90, 180 e 360 dias e até mesmo aqueles com liquidez diária (em que o título pode ser vendido sem um prazo mínimo).

Investimento para a vida toda

Se o seu objetivo é investir no longo prazo, o mais indicado é investir em previdência privada.

Conforme você já sabe, na tabela regressiva, a alíquota do IR fica em 10% após 10 anos.

É a menor alíquota de todos os investimentos que sofrem tributação  — inclusive do CDB, que tem alíquota mínima de 15%.

Também há benefícios fiscais, como a restituição de IR no plano PGBL.

Além disso, vale frisar que a previdência privada investe também em renda variável (que têm rentabilidade mais alta do que fundos de renda fixa).

Assim, a tendência é que o retorno financeiro no longo prazo seja maior do que o CDB, que se configura apenas como renda fixa.



Como escolher entre previdência privada e CDB

Agora você já tem um embasamento maior para escolher previdência privada ou CDB.

Mas o fato é que uma análise individual do seu perfil de investidor, do quanto você está disposto a investir e dos seus objetivos é essencial para tomar a melhor decisão.

Para isso, conte com a Onze para receber toda a orientação necessária nessa hora, seja para investir em curto prazo, seja para o longo prazo.

E aí, gostou das dicas deste artigo?

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