Reserva de emergência: como montar um fundo para imprevistos

Por Redação Onze

A reserva de emergência é defendida pelos especialistas como um hábito necessário, construído mês após mês e não apenas para os momentos de sufoco – embora possa ser uma solução muito eficiente nesses casos.

Com essa espécie de fundo para imprevistos, fica muito mais fácil manter a saúde financeira e evitar aquela angústia característica dos momentos de incerteza

No artigo, separamos algumas dicas fundamentais para você construir a sua reserva de emergência e estar mais bem preparado financeiramente para situações inesperadas.

Siga acompanhando! 

O que é reserva de emergência?

Também conhecida como reserva financeira ou fundo reserva, a reserva de emergência é aquela quantia de dinheiro que todo mundo deveria ter guardada para usar em um momento imprevisto de aperto. 

Ela é a sua melhor alternativa para evitar o atraso no pagamento das contas ou até mesmo o endividamento junto às instituições bancárias. É um dinheiro poupado que não em outra função a não ser cobrir dificuldades financeiras inesperadas, como vamos explicar melhor na sequência.

Para que serve uma reserva de emergência?

Nada mais emblemático do que a crise causada pela pandemia da Covid-19 em 2020 para entender a importância de estar sempre preparado. Diante do abalo econômico e das suas consequências, a tendência é que a renda das famílias diminua.

Em horas como essa, a reserva de emergência pode fazer toda a diferença. Ela vai garantir que você e a sua família tenham o mínimo de tempo para reajustar a realidade e buscar alternativas. 

Esse tipo de fundo serve muito também a cenários de igual imprevisibilidade, como uma questão de saúde (cirurgia ou doença) ou ao perder o emprego que garantia o sustento da casa.

Perceba que, em todos esses casos, não contar com uma reserva financeira pode significar não ter dinheiro suficiente para honrar seus compromissos e pagar pelas despesas mais básicas de uma casa.

Como uma reserva de emergência funciona?

Para quem vive com uma renda apertada, pode parecer impossível poupar dinheiro suficiente para usar em situações de emergência – e, certamente, essa não é tarefa das mais simples. Ainda assim, vale o exercício. 

Não estamos falando de guardar metade do seu salário para imprevistos ou de converter os momentos de lazer em reserva financeira. Por não estabelecer uma relação saudável entre dinheiro e qualidade de vida, nada disso iria funcionar. 

A grande questão é entender a sua própria realidade financeira e fazer da economia um hábito possível, poupando pequenas quantias a cada mês. 

O objetivo é que, com o passar do tempo, você possa ter o suficiente para se manter durante um período entre seis meses a um ano, caso perca a sua fonte de renda principal ou veja a sua remuneração drasticamente reduzida. 

Importante: você só vai juntar uma quantia equivalente se fizer da poupança um hábito, tendo disciplina para economizar o valor definido mês após mês, sem exceção. Por isso que a reserva de emergência deve respeitar as próprias limitações do seu orçamento.

Como construir uma reserva de emergência

Para entender por onde começar a sua reserva de emergência, mesmo que ainda de forma tímida, acompanhe o passo a passo a seguir. 

1. Organize as contas

Não dá para poupar dinheiro se você não sabe o quanto gasta. Por isso, a primeira dica é colocar tudo na ponta do lápis e entender como andam as suas finanças. 

Some todos os gastos fixos e os variáveis e depois calcule a sua renda, já descontados os impostos. Aos poucos, isso também vai permitir que você seja capaz de identificar despesas desnecessárias, como gastos supérfluos. 

2. Defina uma meta

Com todos os números em mãos, é hora de fazer uma projeção realista sobre quanto dinheiro precisa poupar e quanto consegue reservar a cada mês. 

Para começar, some todos os seus gastos e multiplique por seis. O número obtido como resultado representa a quantia que você precisa para se manter durante seis meses de emergência. 

Quanto mais conseguir poupar por mês, mais cedo vai estar preparado. Por outro lado, de nada adianta projetar metas desconectadas da realidade. Defina um valor que você realmente consiga economizar todos os meses, por menor que seja. 

3. Separe o valor mensalmente

Com tudo organizado, é hora de começar a guardar o valor todos os meses. Para evitar que você caia na tentação de utilizar o dinheiro de outra forma, pense nele como uma dívida que precisa ser paga

Para facilitar, pode ser uma boa ideia optar por uma forma de investimento que ofereça alta liquidez, mas que ainda faça o seu dinheiro render. Em renda fixa, por exemplo, são inúmeras as opções.

Que tal investir como reserva para o futuro?

Agora que você já sabe quais dicas seguir para construir uma reserva de emergência para momentos que nem sempre conseguimos prever, é possível dar o próximo passo: criar um plano de investimento para o seu futuro.

Diferente do que a maioria dos brasileiros costuma pensar, é possível aplicar com segurança e praticidade sem recorrer à tradicional caderneta de poupança, que nem sempre consegue oferecer retorno real, depois de descontada a inflação do período.

Uma opção atrativa é a previdência privada, que representa um forte incentivo à disciplina financeira, já que a economia é feita mês a mês durante o período de acumulação definido na hora em que você adere ao plano. 

Ou seja, não é preciso iniciar com valores altos ou se preocupar em destinar uma fatia comprometedora da sua renda para manter o investimento. Isso permite que você consiga construir a sua reserva de emergência enquanto também projeta seus sonhos

Atualmente, já é possível até mesmo iniciar um plano de previdência vinculado às empresas – e não estamos falando das contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

Como a primeira PrevTech do Brasil, a Onze oferece planos de previdência privada corporativa que funcionam como um benefício das empresas para os seus colaboradores. 

Na prática, a lógica é a seguinte: parte do salário do funcionário é deduzido da folha de pagamento e aplicado no fundo de previdência. Para cada R$ 1 que o funcionário aplica, a empresa pode optar ou não por depositar mais R$ 1, em uma prática conhecida como match.

Quer entender melhor como esse modelo de investimento funciona? Acesse o nosso site e aproveite para entrar em contato conosco.