O que é rentabilidade e como calcular

Por Redação Onze

Quanto antes você compreender os tipos de rendimentos que existem no mercado financeiro e quais são os principais fatores que os influenciam, mais rápido vai ingressar em uma rota de crescimento do patrimônio pessoal e construção de riqueza.

Para acelerar sua jornada, preparamos um guia completo sobre o assunto.

Preparado para buscar maior rentabilidade nas suas aplicações?

Siga a leitura.

O que é rentabilidade

Rentabilidade é a capacidade de retorno de um ativo.

Ou seja, o quanto você vai ganhar com um dinheiro aplicado em determinado produto.

É medida pela taxa percentual com a qual o seu dinheiro cresce em dado período.

Por exemplo, se você aplicou R$ 10.000 em uma LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e, um ano depois, recebeu R$ 10.700,00, a rentabilidade foi de 7%.

Até aí, o assunto é de fácil compreensão, quase óbvio.

No exemplo acima, tratamos de um título isento de Imposto de Renda.

Mas é possível investir em um CDB (Certificado de Depósito Bancário), que sofre incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aplicações inferiores a 30 dias e do Imposto de Renda (seguindo uma tabela regressiva, de 22,5% a 15%).

Também há a possibilidade de investimento em renda variável, que traz taxas como a corretagem.

Então, sempre que você quiser conhecer a rentabilidade um ativo ou de uma aplicação, deve considerar, na conta, todos os custos — que nem sempre estão óbvios à primeira vista.

Tipos de rentabilidade nos investimentos

Para calcular retornos e escolher onde alocar seu dinheiro, primeiro vamos conhecer três tipos de rentabilidades oferecidas no mercado financeiro.

Rentabilidade prefixada

Quando se sabe de antemão o retorno exato do investimento, fala-se em rentabilidade prefixada.

Esse tipo de rendimento obedece sempre a uma mesma porcentagem previamente conhecida.

Muito fácil de acompanhar, portanto.

Se o título oferece 6% ao ano, um investimento de R$ 20.000,00 tem um rendimento de R$ 2.400,00 em dois anos.

Simples, não?

Alguns exemplos:

  • Tesouro Direto Prefixado: é uma das modalidades na qual você empresta dinheiro ao Tesouro Nacional (governo).
  • Debêntures Prefixadas: você empresta dinheiro a uma empresa e se torna credor dela, recebendo, nesse caso, uma porcentagem fixa (também existe a opção pós-fixada).

A rentabilidade prefixada tende a parecer mais segura, não é mesmo?

Mas isso não é necessariamente verdade.

Por um lado, você sabe exatamente quanto terá ao fim do período de investimento.

Por outro, você não sabe como a economia andará ao longo desse tempo.

É possível, por exemplo, que haja uma mudança macroeconômica e o Banco Central tenha que alterar o rumo da Taxa Selic (taxa básica de juros da economia brasileira, ajustada periodicamente pelo Comitê de Política Monetária) .

Nesse caso, o seu título com rentabilidade prefixada poderia se tornar menos atraente e não valer tanto a pena.

Por isso, é essencial compreender fatores como a Taxa Selic e a inflação nos investimentos.

Eles fazem toda a diferença no que se refere à rentabilidade.

Rentabilidade pós-fixada

O pós-fixado é o investimento que acompanha um indicador, normalmente a Selic ou o CDI (índice interbancário que segue de perto a Selic).

Esse tipo de aplicação costuma oferecer maior liquidez (capacidade de conversão da aplicação em dinheiro sem perda de valor).

Alguns exemplos:

  • Tesouro Selic: opção do Tesouro Direto que acompanha a variação da taxa básica de juros da economia brasileira.
  • CDB: títulos emitidos pelos bancos podem ser pós-fixados. Nesse caso, costumam seguir o CDI.

Rentabilidade híbrida

Esse tipo de Investimento combina as duas modalidades.

Por exemplo, o Tesouro IPCA+ tem uma taxa prefixada mais um acréscimo atrelado à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, a inflação oficial do país).

Pode ser interessante para se defender de uma possível desvalorização do real em caso de mudança na economia do país e aumento nos preços.

Também é útil em uma perspectiva de longo prazo, para quem busca proteção e multiplicação do patrimônio para a aposentadoria.

Como calcular a rentabilidade

Agora que você conhece as possibilidades:

1. Leve em conta os custos

Muita gente se esquece de levar em conta os custos de qualquer operação financeira.

Por exemplo, para investimentos na bolsa de valores, cada corretora tem uma tabela de corretagem, além das taxas de negociação e liquidação.

Vale comparar: algumas corretoras fazem pacotes mensais, com direito a determinado número de compras e vendas de ações, e outras oferecem corretagem grátis.

Outro detalhe importante a ser considerado: a incidência de imposto de renda sobre o lucro.

Para venda de um volume de até R$ 20.000,00 em ações, há isenção de IR.

Para volumes superiores de venda, a cobrança é de 15% sobre o rendimento em swing trade (compra e venda de ações em dias diferentes) e 22,5% em day trade (operação aberta e fechada no mesmo pregão).

2. Defina o quanto você pode esperar

Na hora de procurar os melhores investimentos para a sua realidade, defina objetivos claros.

Está em busca de uma renda extra para ajudar nos gastos do mês ou para uma viagem nas férias?

Quer aumentar o seu patrimônio de forma gradual a médio e longo prazo?

A partir dessa definição, você poderá fazer os cálculos e escolher o tipo de aplicação mais adequada para aquele momento.

3. Aprenda a regra dos juros compostos

Os juros compostos são aliados poderosos na sua construção de patrimônio.

Caso seja um tema novo ou complicado para você, comece dando uma estudadinha no assunto.

É uma verdadeira chave para a riqueza.

A fórmula para calcular é a seguinte:

  • M = C * (1 + i)t

Compreenda:

  • M: montante (valor final)
  • C: capital (investimento inicial)
  • i: taxa de juros
  • t: tempo de aplicação

Por exemplo, se você quisesse descobrir quanto renderia um capital de R$ 30.000,00 aplicado a uma taxa de 0,5% mensais durante um ano.

  • C: R$ 30.000,00
  • i: 0,5% ao mês (0,5/100 = 0,005)
  • t: 1 ano (12 meses).

Fazendo a conta:

  • M = C x (1 + i)t
  • M = 30000 x (1 + 0,005)12
  • M = 30000 x (1,005)12
  • M = 30000 x 1,0616778
  • M = 31.850,33

Portanto, haveria um ganho de R$ 1.850,33.

No longo prazo, esses juros começam a trabalhar com mais afinco a seu favor, e a diferença nos resultados é enorme.

4. Procure ajuda de profissionais

Pronto para iniciar ou ampliar a jornada pelo mundo dos investimentos?

São muitos fatores para se levar em conta, e não tem problema se você estiver se sentindo um pouco inseguro.

Nessa hora, uma organização de confiança como a Onze pode ser uma excelente guia.

Conte conosco nessa caminhada para estudar, calcular e seguir em busca de uma boa rentabilidade no longo prazo, sempre com foco na proteção e multiplicação do seu patrimônio.