Riscos da previdência privada: como atrapalham esse investimento?

Por Redação Onze

Riscos da previdência privada

Entender os riscos da previdência privada representa uma etapa obrigatória antes de contratar um plano. Afinal, o que você busca ao aderir à modalidade é mais tranquilidade, certo?

Investir no futuro sinaliza a intenção de garantir segurança e um bom padrão de vida quando trabalhar não for mais possível ou uma opção.

Mas a previdência privada, como qualquer outro investimento, está sujeito a certos tipos de possíveis prejuízos. Embora, ao pesar prós e contras, as vantagens sejam maiores, é sempre prudente considerar que tipo de fatores podem vir a ameaçar a rentabilidade de um plano. Ou, ainda, que esse plano possa vir no futuro a descumprir com o acordado em contrato.

Por isso, destacamos neste artigo os eventuais riscos que um plano de previdência pode gerar para você.

4 riscos da previdência privada

Por mais que o setor de previdência complementar esteja em alta, há sempre algum tipo de risco quando se trata de aplicação financeira.

Um exemplo disso é o antigo fundo de pensão da Cedae, a concessionária de água e esgoto no Rio, que sofreu um rombo de R$ 1,7 bilhão. O resultado foi a redução de 30,3% nos valores das aposentadorias dos ex-funcionários da empresa.

Ainda que seja um fundo de previdência fechado, esse risco também existe nas empresas abertas. Esse é um dos motivos para ficar de olhos bem abertos para escapar das dificuldades enfrentadas por pessoas que, por desinformação, acabam escolhendo mal. Veja que problemas são esses ao conferir detalhes sobre os quatro principais riscos da previdência privada.

1. Não receber os pagamentos

Como em todos os outros segmentos, na previdência privada, existe uma minoria de empresas que deixam de cumprir com a sua parte quando chega a fase de usufruto. É o que acontece com algumas seguradoras que cessam os pagamentos quando os recursos depositados acabam. Se estiver previsto em contrato, é obrigação da gestora do plano pagar os valores mensais até o fim da vida do beneficiário.

2. Perder dinheiro com a portabilidade

Tal como acontece no setor de telefonia, na previdência complementar, é possível transferir os recursos acumulados em um plano para outro. É a chamada portabilidade, garantida por lei e que pode ser feita caso o titular entenda que será mais vantajoso mudar.

No entanto, essa troca deve ser feita com cuidado, em especial na hora de avaliar as taxas de administração e de carregamento. Vale também observar que não é possível mudar de tipo de plano (VGBL para PGBL e vice-versa) e de tabela de tributação. Como não poderia deixar de ser, se envolve a possibilidade de perder dinheiro, é um dos riscos da previdência privada que mais exigem atenção.

3. Ter baixa rentabilidade

Planos de previdência privada têm seus rendimentos indexados pelo CDI, o Certificado de Depósitos Interbancários, que funciona como um indicador de referência para investimentos. Acontece que esse rendimento é variável e, em alguns casos, pode ficar abaixo de outros tipos de aplicação.

O ano de 2019, por exemplo, foi marcado pelo aumento no rendimento dos planos de previdência. Porém, em 2018, o cenário foi diferente. Há dois anos, a previdência privada rendeu menos que o Tesouro Direto e até o CDB mostrou-se mais rentável.

4. Escolher uma empresa de risco

O caso do fundo de pensão da Cedae, que citamos antes, ilustra bem a importância de se escolher uma gestora sólida o bastante para e evitar os riscos da previdência privada. A propósito, esse não é o único caso de gestora de previdência fechada a quebrar.

Além da Prece, da Cedae, tivemos a Postalis, que controla as aposentadorias dos funcionários dos Correios, envolvida em problemas de gestão. Dessa forma, todo cuidado é pouco na hora de escolher a empresa que vai gerenciar o seu patrimônio para a vida inteira.

Como lidar com os riscos da previdência privada

Quer dicas para gerenciar os riscos da previdência privada? O primeiro passo é procurar por entidades que tenham um passado limpo, e, se necessário, procure saber se a empresa divulga seus dados contábeis. Essa é uma obrigação para empresas de capital aberto, por isso, desconfie se eles não forem encontrados online. Além disso, vale sempre seguir as dicas de praxe antes de aderir a um investimento financeiro. Isso inclui conferir o rendimento do plano nos últimos anos e decidir sempre por aquele que mostrar melhor performance.

Não deixe também de observar se o banco cobra taxas de carregamento, já que uma boa parcela das instituições que trabalham com previdência privada se utiliza da isenção. Outro cuidado é conferir o quanto é cobrado como taxa de administração. Esse valor será deduzido de seus rendimentos – logo, quanto maior, menos rentável o plano.

Vantagens da previdência privada

Tomando todos os cuidados, você evita os riscos da previdência privada e aproveita melhor as diversas vantagens que esse tipo de aplicação oferece. Veja quais são:

  • Rendimentos equiparados aos melhores fundos de renda fixa
  • Possibilidade de abatimento no IR para planos PGBL
  • Não tem “come-cotas
  • Pode ser repassado para dependentes em caso de falecimento.

A Onze apoia a sua previdência privada

Outra medida preventiva que vai ajudar na hora da escolha do seu próximo plano é usar a Calculadora da Previdência da Onze. Com ela, você fica sabendo quanto vai ter que trabalhar para se aposentar e, assim, poderá se planejar melhor para o futuro. E se você quer ficar muito bem informado, temos uma sugestão.

Acesse o artigo em que explicamos como funciona o trabalho de um assessor de investimentos. Se a sua intenção é aplicar seu dinheiro mas não sabe por onde começar, então, não deixe de ler. Seja quais forem seus planos para o futuro, a Onze pode ajudar nos investimentos de longo prazo como a previdência complementar.